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Sejam bem-vind@s ao blog llamaga que busca compartilhar ideias, alternativas, sentimentos, pensamentos e imagens que falam por si mesmos... compartilhar também reflexões e sonhos presentes, passados e futuros rumo ao inesperado... sentindo o doce desejo da utopia e voando nas asas da liberdade!!!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Historia de tres naciones: Libertad, religión y los derechos de las mujeres

Iraq, Túnez, EEUU
Historia de tres naciones: Libertad, religión y los derechos de las mujeres


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“Una vez más, la bandera de la cristiandad encabeza otra cruzada, esta vez contra las mujeres y los niños en EE.UU. Para mujeres sometidas a prácticas medievales, hay poca diferencia entre el fundamentalismo cristiano y musulmán…

Hannah Arendt - Origens do Totalitarismo (1951)

Sinopse:

“Neste livro, concebido na década de 40 e publicado em 1951, Hannah Arendt realça a singularidade do totalitarismo, como uma nova forma de governo baseada na organização burocrática de massas e apoiada no emprego do terror e da ideologia. Sublinha como a ubiqüidade do medo e a descartabilidade generalizada das pessoas, que permitiu, com o nazismo na Alemanha e o stalinismo na URSS, a dominação total, não é um despotismo oriental – sempre visto pela teoria política clássica e moderna como algo que se origina de fora -, mas sim a inesperada terrível outra face da modernidade ocidental, que também ensejou a democracia, a prosperidade econômica e os direitos humanos. A incisiva e inesgotável sugestividade do abrangente pensamento de Hannah Arendt torna este livro – um marco da sua obra, que vem, com os anos, alcançando repercussão crescente – ponto de referência indispensável para a reflexão político-filosófica no mundo contemporâneo.” Celso Lafer.




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Canto Geral 

  Aqui eles trouxeram os fuzis repletos
de pólvora, eles comandaram o acerbo extermínio,
eles aqui encontraram um povo que cantava,
um povo por dever e por amor reunido,
e a delgada menina caiu com a sua bandeira,
e o jovem sorridente girou a seu lado ferido,
e o estupor do povo viu os mortos tombarem
com fúria e dor.

Então, no lugar
onde tombaram os assassinados,
baixaram as bandeiras para se empaparem do sangue
para se erguerem de novo diante dos assassinos.

Por estes mortos, nossos mortos,
peço castigo.

Para os que salipicaram a pátria de sangue,
peço castigo.

Para o verdugo que ordenou esta morte,
peço castigo.

Para o traidor que ascendeu sobre o crime,
peço castigo.

Para o que deu a ordem de agonia,
peço castigo.

Para os que defenderam este crime,
peço castigo.

Não quero que me dêem a mão
empapada de nosso sangue.
Peço castigo.

Não vos quero como embaixadores,
tampouco em casa tranqüilos,
quero ver-vos aqui julgados,
nesta praça, neste lugar.

Quero castigo.
Aula de Vôo

O conhecimento
caminha lento feito lagarta.
Primeiro não sabe que sabe
e voraz contenta-se com cotidiano orvalho
deixado nas folhas vividas das manhãs.
Depois pensa que sabe
e se fecha em si mesmo:
faz muralhas,
cava Trincheiras,
ergue barricadas.
Defendendo o que pensa saber
levanta certeza na forma de muro,
orgulha-se de seu casulo.
Até que maduro
explode em vôos
rindo do tempo que imagina saber
ou guardava preso o que sabia.
Voa alto sua ousadia
reconhecendo o suor dos séculos
no orvalho de cada dia.
Mas o vôo mais belo
descobre um dia não ser eterno.
É tempo de acasalar:
voltar à terra com seus ovos
à espera de novas e prosaicas lagartas.
O conhecimento é assim:
ri de si mesmo
E de suas certezas
É meta de forma
metamorfose
movimento
fluir do tempo
que tanto cria como arrasa
a nos mostrar que para o vôo
                                                             é preciso tanto o casulo
                                                                       como a asa.